terça-feira, 9 de março de 2010

Desculpas!

Nós da equipe dos DezTemidos pedimos desculpas pelo período em que estivemos fora do ar. Estamos agora em um processo de reformulação do blog e do site, que já estava sendo criado. Em breve, estaremos com tudo organizado e com um conteúdo melhor e mais interessante para vocês.



Atenciosamente,
A equipe do DezTemidos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fórmula do Amor

Você sabe até onde iria por amor? Tem gente que vai longe. Tem gente que pensa que irá percorrer um longo caminho, mas desiste logo no meio. Será porque havia uma pedra? Não sei. Alguns chegam a matar, outros chegam a morrer. Alguns se tornam mais vivos, outros já se fecham num completo êxtase vegetativo. É como dizem os poetas: no amor tudo é incerto. Nada é correto, mesmo sendo correto. Nada é por acaso, mesmo sendo por acaso. Enfim, o amor é o sentimento mais complexo que gira em torno da natural condição de existência na terra. Ele pode ser do mais falso ao mais verdadeiro. Do mais perfeito ao mais doloroso. No caso, os dolosoros são os que mais contribuem, embora sejam exageradamente cruéis. Uma lição de vida, um modo de se entender a própria mente e encontrar os próprios pontos negativos e positivos pré-existentes no seu interior são exemplos do que se pode aprender em casos de amores dolorosos. Afinal, se tudo é como no conto de fadas, apenas os pontos positivos irão prevalecer, ocultando completamente os negativos. Até que ambas as partes relacionadas começam a sentir uma certa obrigação em fazer tudo corretamente, temendo machucar o outro. Porém, de tanto tentar fazer o certo, acaba por fazer o errado. Coisa certinha demais ninguém aguenta, venhamos e convenhamos. Entende quando eu digo que o amor é complexo? Por mais que se faça tudo pra entendê-lo, você nunca vai conseguir. O amor é como um vírus. Um vírus que infesta a grande maioria das pessoas, que se é transmitido através do contato físico ou apenas da aproximação. E como tal, está sempre se desenvolvendo conforme passa de pessoa para pessoa. Ou seja, ele nunca se estabiliza. Está sempre em constante transformação. Resta esperarmos que, em plena era da informação, os cientistas consigam finalmente descobrir a vacina, a cura para esta doença. Ou quem sabe um dia eu mesma decida adentrar o mundo científico e finalmente descobrir a fórmula do amor.

Luana Severo.

domingo, 29 de novembro de 2009

Uma palavra é impossível

Definir com apenas uma palavra o campeonato brasileiro deste ano é totalmente impossível.
Incrível, emocionante, louco, alucinante, inesquecível, espetacular, entre outros substantivos são usados por todos os comentaristas, mas nenhum esperava um campeonato tão competitivo como esse.
A oito rodadas atrás, tinham 3 times lutando pelo titulo, com vantagem para o Palmeiras, que naquele momento tinha 5 pontos a mais que o segundo colocado que era o São Paulo.
Hoje o São Paulo é o líder com apenas 3 pontos de diferença para o quarto colocado, o Palmeiras, que está numa decadência que ninguém esperava.
Além deles o Inter que todos pensavam que tava morto e o Flamengo que entre os quatro o que está jogando melhor futebol, também estão no páreo.
Já na luta pelo rebaixamento 2 cariocas, Botafogo e Fluminense, e 2 Paranaenses, Atlético e Coritiba, estão “disputando” uma vaga na série B de 2010. Para saber quem fará companhia a Sport, Náutico e Santo Andre na segundona.
Mas ainda tem 2 rodadas, e 2 rodadas de pura emoção, onde tudo só vai ser definido no ultimo apito.

Felipe Sena

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um artigo (não) publicado no jornal de ontem


Desapareceu uns dias desses,um soldado sem boina,em um rio qualquer cujo nome ninguém sabe.Os vizinhos alegam que ele saiu de casa três horas,mas não se lembram se era tarde ou noite.Depois desse dia,a água do rio nunca mais voltou ao normal. Todos,até o momento não identificaram o motivo desse fato.Nenhum parente próximo e não próximo consegue encontra-lo,até porque está desaparecido,se não tivesse já tinham encontrado.Autoridades locais não se preocupam com o ocorrido,descansam em paz sem preocupação qualquer.Sem nome,sem idade esse soldado assegura tranquilidade...

Andrei Tavares

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sossegos da noite...


Matadores de aluguel aguardam seu alvo,enteados na fumaça e nos vapores da fatalidade.Disparos de pistola com dedos metálicos assistem ao cadáver sucumbir no chão.São tantos outros mortos desfilando em retinas,que já não percebem nada,nem um resquício sequer de piedade.Resignado,pensa que este foi o único caminho que lhe restou.A aurora e o outono,no ar o rasgo de um silvo de prata,o sopro do vento que ali revela mais um ser transformando-se em nada.A paixão desgarrada,o alheamento a todo sangue,o fracasso inevitável,o perfume da solidão ao ver flores doerem num epitáfio.Eis que irrompe de um monumental edifício:o suicida encontra sua verdade.As rosas dispostas aleatoriamente pela sala exalam um mutismo vermelho,o altar dependurado é indiferente ao discurso da mente,olhos úmidos e bocas salgadas,que circulam o oculto e o impiedoso,cumprindo seu desígnio.Num barco o homem e o mar aberto,o oceano implacável abarca o palpitar do pulso solitário,a morte estende os seus domínios.Anunciado o fim,festivais de lenços brancos agitam-se nas pedras do porto.O navio atraca repleto de sombras,o coração de uma mãe cujo filho que
(diz:deixarei como um náufrago,mensagens aprisionadas em garrafas,cruzando mares e oceanos,que talvez nunca cheguem a seu destino) não chegou,tornando agora,uma rocha maior do que o cais.Refazendo esse rumo,esse rio,esse nome,essa noite,essa erva,essa cena,vozes secretas que explodem sob o inferno de trovões
nos ventos
no ritmo
no medo
na lua.




Andrei Tavares.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O amor nos tempos de hoje
por Martha Medeiros

Na era dos entusiasmos superficiais, ficou até cafona se falar em amor e demais palavras correlacionadas. Beijo no coração? Tenha piedade.
Da televisão, ele sumiu, evaporou. A Internet ele nunca chegou a frequentar. Nas páginas de revista, faz tempo que não dá as caras. Foi trocado pela paixão instantânea e pelo sexo ocasional. Estou falando do amor, lembra dele? Pois é, foi escorraçado da mídia.

Hoje em dia, casais se unem por desejo, oportunidade ou conveniência. Todos querem se apaixonar amanhã e somar mais um nome ao seu currículo pessoal de aventuras, que se pretende vasto. Cultivar um amor para sempre? Nem pensar. O amor deixou de ser inspirador. Já deu os versos que tinha que dar. O amor demora muito para se estabelecer e depois dura demais. Quem tem paciência e tempo, hoje, para se dedicar a uma só pessoa? O amor faz sofrer, faz chorar, e além disso não rende matéria no Segundo Caderno, não é encontrado no YouTube. O amor está obsoleto, não se usa mais. Segue valorizado apenas no cinema e nos romances de ficção, através de autores que não desistem de investigar esse sentimento que é tão difícil de se concretizar da maneira como o idealizamos. Todo amor parece impossível, tanto nos livros como na vida real. E talvez esteja aí a razão da sua força e mistério e do medo que ele nos provoca.

O amor é muito mais exigente do que a paixão: ele pressupõe a reconstrução de duas vidas a partir de uma troca de olhares, que é como tudo geralmente começa. Enquanto a paixão se esgota em si mesma e não está interessada no amanhã, o amor é ambicioso, se pretende eterno, e para pavimentar essa eternidade não mede esforços. Duas pessoas que nunca se imaginaram juntas de repente atendem a um chamado interno do coração (desculpe o termo, não encontrei outro mais moderno) e investem nessa união de olhos abertos (a paixão é vivida de olhos fechados). O amor é uma loucura disfarçada de sanidade.

Não fosse uma loucura, o amor não seria o que é: lírico e profundo, rebelde e transformador. Amar é a transgressão maior. É quando rompemos com a nossa solidão para inaugurar uma vida compartilhada e inédita. Isso é ou não é uma doideira?
Mais ainda: poderíamos dizer que o amor é um processo de autodesconhecimento. Você nunca conviveu com a pessoa que começou a amar, portanto você precisa conhecê-la, e ela a você. Diante dessa página em branco, somos obrigados a nos passar a limpo, e para isso é preciso relativizar as certezas acumuladas até então e abrir-se para a formação de uma nova identidade. Passamos a ser recicláveis. O autoconhecimento nos dá respostas seguras sobre nós mesmos, mas segurança demais pode nos paralisar. O autodesconhecimento é que nos empurra pra frente.
Todos nós já tivemos a chance de amar. Alguns, uma única vez, mas a maioria de nós teve várias oportunidades, diversos amores. Amores curtos, mas inesquecíveis. Amores que terminaram, mas que geraram filhos. Amores que naufragaram, mas que nos amadureceram. Amores duradouros, que ainda não acabaram. Todos eles nos incentivando a continuar a tentar, porque de amar ninguém desiste.

O desprestígio do amor talvez venha da pressa de viver, da urgência dos dias, da necessidade de “aproveitarmos” cada instante: é como se o amor fosse um impedimento para o prazer. Francamente, o que se aproveita, de fato, quando não se sente coisa alguma? A resposta é: coisa alguma. Do que se conclui que o amor nunca será cafona, pois nada é mais revolucionário e poderoso do que o que a gente sente. Nada. Nem mesmo o que a gente pensa.

Fonte: Jornal “Zero Hora” nº. 15915, 22/3/2009.

Elayne Costa. =)

sábado, 17 de outubro de 2009

Miley Cyrus deleta sua conta no Twitter


No começo desse mês, Miley Cyrus, cantora e atriz principal do seriado “Hannah Montana” da Disney, deletou a sua conta no Twitter, que era uma das mais visitadas. Revoltadas e curiosas com a sua atitude, várias pessoas do mundo inteiro enviaram comentários a ela perguntando o motivo da sua decisão. A garota respondeu de uma maneira não muito convencional: postou um vídeo no youtube mostrando suas razões através de um rap.



No rap, ela fala que os motivos são simples. Que começou falando sobre espinhas no twitter, depois sobre sua vida e seus momentos, e logo já estava vivendo para as pessoas, e não para ela. E continua, falando: “I want my private life private and I’m done trying to please. I’m not living for tabloids, I’m living for me.” Ou seja, “Eu quero a minha vida privada, e eu estou tentando fazer. Eu não estou vivendo para tablóides, eu estou vivendo para mim.” Bom, ela teve suas razões e soube explicar. Mas será que os fãs aceitarão assim tão facilmente? Cuidado, Miley. O mundo nem sempre é tão justo e compreensivo quanto parece ser nos clássicos da Disney.

Luana Severo